- 28.04.25
- Otávio Albuquerque
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Estêvão assume liderança da artilharia e impressiona o Brasil
Não é todo dia que um garoto de 17 anos se torna o nome mais forte do Brasileirão. Mas Estêvão, atacante do Palmeiras, fez isso parecer fácil. Depois de balançar as redes contra o Grêmio, em Porto Alegre, ele chegou a 12 gols e deixou para trás Pedro, do Flamengo, que tem 11 e está fora da temporada por lesão no joelho. O lance da vitória? Uma jogada rápida: Dudu chutou, o goleiro espalmou e Estêvão mostrou oportunismo como um veterano.
A marca de 12 gols não é só um número bonito. Estêvão é o primeiro jogador com menos de 18 anos a liderar a artilharia do Brasileirão, algo que muita gente imaginava ser impossível nesta era cheia de atletas experientes. Ele ainda pode quebrar o recorde e se tornar o artilheiro mais jovem da história do campeonato nacional, um feito que coloca seu nome nos livros — e quem está acompanhando vê como isso não é por sorte.

Multifuncional, Estêvão lidera também nas assistências
A eficiência do garoto vai além dos gols. No Brasileirão 2024, ele comandou outra estatística: 8 assistências, ultrapassando veteranos e mostrando que entende do jogo coletivo. Isso significa que, em 27 partidas, Estêvão participou diretamente de 20 gols do Palmeiras, dividindo-se entre finalizações certeiras e passes açucarados para os companheiros. Na temporada geral, são 14 gols e 9 assistências em 41 partidas, confirmando o brilhantismo nas quatro linhas.
Com esse desempenho, não demorou para a seleção brasileira ficar de olho. O técnico chamou Estêvão para a equipe principal, algo raro para jogadores tão jovens. O panorama da artilharia ainda mostra Hulk (Atlético-MG) perseguindo com 10 gols, enquanto Vegetti (Vasco) e Lucas Moura (São Paulo) aparecem mais atrás, sem ameaçar os líderes. Pedro, que era favorito, provavelmente não volta mais este ano e terá que assistir o fenômeno palmeirense de longe.
O que mais impressiona em Estêvão é o repertório. Ele consegue jogar pelos lados, centralizado, arrisca de fora da área e encara qualquer zagueiro sem medo. Não foge do contato físico e parece não sentir a pressão, uma maturidade rara. Rapidamente, virou símbolo de esperança não só para a torcida alviverde, mas para quem gosta de ver novos talentos brilhando no futebol brasileiro.
Se seguir neste ritmo, Estêvão pode se tornar personagem principal de uma nova geração de estrelas nacionais, mostrando que juventude e responsabilidade podem andar juntas rumo a grandes feitos, mesmo em um cenário tão concorrido quanto o Brasileirão.
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